"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL - PARTE I


Título original: (The Great Global Warming Swindle)
Caro Leitor:
É fundamental estarmos sempre atentos à possibilidade de manipulações mentais coletivas. O aquecimento global é uma dessas manipulações coletivas que anestesiam a mente de pessoas que não utilizam o mais elementar raciocínio para perceber o engodo e que são coadjuvantes da maior histeria já produzida pelo homem no planeta.

Por isso, também é importante termos consciência de que não há consenso entre os especialistas ambientais, nem dados científicos que comprovem aquilo que alegam os defensores de fenômenos como o efeito estufa, o degelo da calota polar, a camada de ozônio, o aquecimento global etc.

Sobre a balela “politicamente correta” que aluga nossas mentes quanto ao aquecimento global, o Canal 4 britânico produziu, em 12 capítulos, e que sintetizamos em 9, um documentário devastador, que transcrevemos a seguir e que desmistifica toda a farsa e coloca por terra tanta mentira.

A principal justificativa que move os militantes nesta direção está na ganância por recursos financeiros ilimitados de entidades governamentais, fundações e ONGs, que custeiam estudos, teses de mestrado e de doutorado, que empregam milhares de parasitas em todo o mundo, cujo trabalho em nada contribui efetivamente para as causas que defendem.

Esgotado o tema, inventam sempre novos “objetivos”, os quais viram moda por algum tempo.
A seguir, apresentamos fragmentos do que disseram os cientístas que participaram deste documentários.


VÍDEO 1

Professor Tim Ball (University of Winnipeg an from the University of Manitoba):
“Quando as pessoas dizem que nós não acreditamos em aquecimento global eu digo: Não, eu acredito em aquecimento global. Eu não acredito que o CO2 fabricado pelo homem esteja causando tal aquecimento.”

Professor Nir Shaviv
“Há alguns anos, se você perguntasse, eu diria: é o CO2. Por quê? Porque, assim como todo mundo, eu ouço o que a mídia diz.”

A cada dia, os noticiários ficam mais fantasticamente apocalípticos.

Lord LawsOs políticos não se atrevem mais a expressar nenhuma dúvida sobre as mudanças climáticas. Há tanta intolerância contra qualquer pessoa que discorde “... são alguns dos piores criminosos do clima no planeta.” A coisa mais politicamente incorreta possível é duvidar dessa ortodoxia da mudança climática.

O aquecimento global ultrapassou a fronteira da política. É um novo tipo de moralismo.

Newsnight – BBC2
O primeiro-ministro está de volta de suas férias... impenitente e despreocupado sobre outro longo destino...

Professor Nir Shaviv:Sim, com o frenesi do aquecimento global causado pelo homem ficando mais aguda, muitos renomados cientistas climáticos afirmam que a real base científica da teoria está ruindo. Houve períodos, por exemplo, em nossa história, em que tivemos três vezes mais CO2 do que temos hoje ou períodos quando tivemos até 10 vezes mais CO2 do que atualmente, e se o CO2 tivesse um efeito amplo sobre o clima, então, deveríamos vê-lo na reconstrução da temperatura.

Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
“Se considerarmos o clima a partir da escala de tempo geológico, jamais suspeitaríamos do CO2 como fator principal de mudança climática.”

Dr. Piers Corbyn:“Nenhuma das grandes mudanças no clima nos últimos mil anos pode ser explicada pelo CO2.”

Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Não se pode dizer que o CO2 mudará o clima. Isso certamente nunca aconteceu no passado.

Professor John Christy (Climate scientist)
“Eu ouço freqüentemente dizerem que há um consenso entre milhares de cientistas nas publicações sobre o aquecimento global. E que os humanos estão causando mudanças catastróficas no sistema climático. Bem, eu sou um cientista, e existem muitos outros que simplesmente acham que isso não é verdade.”

Aquecimento global causado pelo homem não é uma teoria científica comum.
BBC News
“Esta manhã, o Painel Intergovernamental de Mudança Climática fez um...”

Newsmight - BBCEla é apresentada na mídia como tendo um selo de autoridade de uma impressionante organização internacional: Do IPCC. O Painel Intergovernamental de Mudança climática da ONU, ou “IPCC”.

Professor Phillip Stott (Depto Biogeography University of London):
“O IIPCC, como qualquer divisão da ONU, é político; as conclusões finais são dirigidas politicamente.”

Professor Paul Reiter ((IPCC & Pasteur Institute, Paris)
“Essa reivindicação de que o IPCC é a reunião dos mil e quinhentos melhores ou dois mil e quinhentos melhores cientistas do mundo. Você olha a bibliografia desse pessoal e vê que isso simplesmente não é verdade. Existe uma quantidade considerável de não-cientístas.”

Professor Richard Lindzen (IPCC & M.I.T.)
“E para aumentarem o número até dois mil e quinhentos, ele começaram a pegar grupos de críticos, pessoas do governo, e assim por diante, qualquer um que alguma vez já se aproximou deles. E a nenhum deles pede-se para concordar; muitos deles discordam.”

Professor Paul Reiter ((IPCC & Pasteur Institute, Paris)
Aquelas pessoas que são especialistas mas não concordam com a polêmica e desistem – e há vários casos que eu conheço -, eles estão simplesmente sendo colocados na lista de autores, tornando-os parte desses dois mil e quinhentos “melhores cientistas do mundo”.

Professor Richard Lindzen (IPCC & M.I.T.)
As pessoas decidiram que há de se convencer outras pessoas de que, como nenhum cientista discorda, você não deveria discordar também. Mas isso sempre que você ouve isso como sendo ciência, isso é pura propaganda.

Essa é a história de como uma teoria sobre o clima tornou-se uma ideologia política.
Patrick Moore (Co-founder, Greenpeace).
Eu não gosto nem mesmo de chamá-lo mais de movimento ambiental, porque na verdade ele é um movimento político ativista, e eles se tornaram incrivelmente influentes a nível global.

Essa é a história da distorção de toda uma área científica.
Dr. Roy Spencer (Weather Satellite Teas Leader NASA)
Cientistas climáticos precisam de “um problema” para conseguir financiamento.

Professor John Christy:
Nós temos grande interesse em criar pânico porque, assim, dinheiro fluirá para a ciência climática.

Professor Richard Lindzen (IPCC & M.I.T.)
Há uma coisa você não deve dizes, e isso é: este pode não ser um problema.

É a história de como uma campanha política se transformou em um cabide de empregos burocráticos.
Professor Patrick Michaels (Dept of Environmental Sciences University of Virginia)
O fato é que no momento dezenas de milhares de carreiras dependem do aquecimento global agora.

Professor Phillip Stott (Depto Biogeography University of London):
É um grande negócio. Tornou-se uma grande indústria por si mesma e se todo o carnaval em torno do aquecimento terminasse, haveria uma quantidade terrível de pessoas desempregadas e procurando por emprego.

Essa é uma história de censura e intimidação.
Nigel Calder (Former Editor British science writer)
Eu já vi e escutei ataques de fúria a qualquer um que possa discordar deles e isto não tem nada de científico.

É a história de homens ocidentais que invocam a ameaça de desastres climáticos para impedir progressos industriais vitais no mundo em desenvolvimento
James Shikwati:
Algo que emerge claramente de todo o debate ambiental é o fato de que estão tentando matar o sonho africano, e o sonho africano é o de se desenvolver.

Professor Phillip Stott (Dept of Biogeography University of London):
O movimento ambientalista se transformou na maior força para impedir o desenvolvimento nos países subdesenvolvidos.

A história do aquecimento global é o relato educativo de como um pânico midiático se tornou a idéia definidora de toda uma geração.
Nigel Calder (Former Editor British science writer)
Toda a questão do aquecimento global se tornou como que uma religião e os que discordam são chamados de hereges. Eu sou um herege. Os produtores deste vídeo são hereges.


LONDRES:Em 2005, criou-se uma investigação na Câmara dos Lordes para examinar e evidência científica sobre o aquecimento global causado pelo homem. U m dos lideres desta investigação foi o Lorde Lawson de Blably que, como Ministro da Fazenda na década de 80, tinha sido o primeiro político a destinar dinheiro governamental para a pesquisa do aquecimento global.

Nós tínhamos provas bem variadas retiradas de muitos especialistas nesta área e então produzimos um relatório. O que me surpreendeu foi a descoberta da fraqueza e incerteza da ciência. De fato, há mais e mais pessoas preocupadas, algumas que temem vir a público com suas opiniões, mas que privadamente se expressam e outras que publicamente têm dito: “Espere aí: isto simplesmente não bate”.

Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
Dizem-nos que o clima da Terra está mudando: mas o clima da Terra está sempre mudando! Durante a longa história da Terra existiram inúmeros períodos que foram muito mais quentes e muito mais frios do que hoje quando boa parte do mundo foi tomada por florestas tropicais ou então por vastas camadas de gelo. O clima têm sempre mudado, e mudado sem nenhuma ajuda de nós, humanos.
Podemos traçar a tendência atual ao aquecimento até pelo menos 200 anos atrás, até o final de um período muito frio na história da Terra. Este período frio é conhecido pelos climatologistas como Pequena Era do Gelo. No século XIV, a Europa mergulhos em uma Pequena Era do Gelo, e quando procuramos provas claras disto, encontramos ilustrações antigas e impressões e desenhos do velho rio Tamisa pois durante os invernos mais frios daquela Pequena Era do Gelo o Tamisa se congelava por inteiro e ocorriam maravilhosos festivais no gelo realizados no Tamisa e as pessoas até vendiam coisas sobre o gelo.
Se voltarmos mais no tempo, antes da Pequena Era do Gelo, encontramos uma Era de Ouro quente, onde as temperaturas eram maiores do que hoje, um tempo conhecido pelos climatologistas como Período Quente Medieval. É importante que as pessoas saibam que o clima permitia um estilo de vida bem diferente durante o período medieval. Nós temos esta visão hoje de que o aquecimento terá conseqüências apocalípticas mas de qualquer forma que se descreva este período medieval ele parece estar associado a grande prosperidade. Na Europa, esta foi a grande era dos construtores de catedrais. Um tempo quando, de acordo com Chaucer videiras floresciam até mesmo no Norte da Inglaterra. Por toda a cidade de Londres há pequenas memórias das videiras que cresciam no período quente do medievo (Borough of Holborn Vine Hill E.C.1., Vine Street W1 City of Westminster, Vineyard Passage, The Vineyard Richmond, Vinery Way). Então, este foi um tempo maravilhosamente rico e esta pequena Igreja, em certo sentido, o simboliza pois provém de um período de grande riqueza.
Voltando ainda mais no tempo, antes do período quente do medievo encontramos mais rodadas de aquecimento incluindo um período muito prolongado durante a Era do Bronze conhecido pelos geólogos como o Máximo do Holoceno, onde as temperaturas foram significativamente mais altas do que são hoje por mais de três milênios.

Professor Ian Clark:Se voltarmos mais de 8000 anos até o período do Holoceno vemos que foi um tempo muito mais quente do que nosso atual período interglacial agora. Os ursos polares obviamente sobreviveram neste período [e] estão até hoje conosco. Eles são muito adaptáveis e estes períodos quentes no passado não apresentaram problema algum para eles.

Se você deseja assistir esta parte em Vídeo, clique no link:
http://www.youtube.com/watch?v=ZJgCGQ0q3yk&feature=related


VÍDEO 2
A variação climática no passado é claramente natural então porque pensamos ser diferente hoje?
No presente alarmismo sobre o aquecimento global o bode expiatório é a sociedade industrial. Graças a indústria moderna, luxos antes acessíveis somente para os ricos estão agora disponíveis em abundância para pessoas comuns. Novas tecnologias tornaram a vida mais fácil e mais rica; os transportes e comunicações modernas tornaram o mundo menos estrangeiro e distante. O progresso industrial mudou nossas vidas. Mas será que mudou também o clima?
De acordo com a teoria do aquecimento global antropogênico o crescimento industrial deveria causar um aumento na temperatura, mas isto realmente acontece?

Professor Patrick Michaels (Dept of Environmental Sciences University of Virginia)
Quem quer que diga por aí que o CO2 é o responsável pela maior parte do aquecimento do século XX, não examinou os números básicos.

A produção industrial nas primeiras décadas do séc. XX estava ainda em sua infância, restrita a apenas poucos países dificultada pela guerra e pela depressão econômica. Após a Segunda Guerra Mundial as coisas mudaram. Bens de consumo como refrigeradores, máquinas de lavar, televisões e carros começaram a ser produzidos em massa para o mercado internacional. Os historiadores chamam esta explosão global da atividade industrial de “expansão econômica do pós-guerra”. Então, como este avanço da indústria se compara como o registro de temperatura?
Desde a metade do séc. XIX a temperatura da Terra aumentou somente meio grau Celsius. Mas este aquecimento começou muito antes que carros e aviões fossem mesmo inventados. E pior ainda, a maior parte do aquecimento ocorreu antes de 1940, durante o período em que a atividade industrial era relativamente insignificante. Depois da Segunda Guerra Mundial, durante a expansão econômica do pós-guerra, a temperatura, em teoria, deveria ter explodido, mas isto não ocorreu, ela caiu: não por um ou dois anos, mas por quatro décadas. Paradoxalmente, foi somente no momento da recessão econômica global da década de 70 que ela parou de cair.

Professor Syun-Ichi Akasofu (Director of the International Arctic Research Center of the University of Alaska Fairbanks (UAF):
O CO2 começou a aumentar exponencialmente por volta de 1940, mas a temperatura, na verdade, começou a cair em 1940, e continuou até 1975, então se tem aí uma relação inversa quando o CO2 está aumentando rapidamente, mas mesmo assim a temperatura cai, aí não podemos dizer que o CO2 e a temperatura caminham conjuntamente.

Professor Tim Ball (University of Winnipeg an from the University of Manitoba):
A temperatura cresceu significativamente até 1940 quando a produção humana de CO2 era relativamente baixa, e aí nos anos do pós-guerra, quando a indústria e todas as economias do mundo voltaram a crescer e a produção humana do CO2 explodiu, a temperatura global estava caindo. Em outras palavras, os fatos não se encaixavam na teoria. Precisamente, quando, depois da Segunda Guerra Mundial, a indústria estava explodindo, o CO2 estava aumentando e ainda assim a Terra estava ficando mais fria.

Nigel Calder (Former Editor British science writer):
O CO2 estava aumentando e ainda assim a Terra estava ficando mais fria chegando a iniciar pânico sobre uma próxima Era do Gelo não fazia nenhum sentido, e continua não fazendo.

Por que supomos que o CO2 é responsável pelas mudanças climáticas?

O CO2 forma apenas uma pequena parte da atmosfera da Terra. Na realidade, medimos as variações nos níveis de CO2 atmosféricos em décimos de partes por milhão.

Professor Tim Ball (Dept of Climatology University of Winnipeg an from the University of Manitoba):
Se considerarmos o CO2 como uma porcentagem de todos os gases na atmosfera – Oxigênio, Nitrogênio, Argônio -, e assim por diante ela é de 0,054%. É uma quantidade minúscula. Então, é claro, que temos de separar a quantidade que os seres humanos estão supostamente adicionando (que é o foco de todas as preocupações) e essa quantidade fica ainda menor.

Embora o CO2 seja um gás de efeito estufa, os gases de efeito estufa por si só formam apenas uma pequena parte da atmosfera. Além disso, o CO2 é um gás do efeito estufa relativamente fraco.

Professor Tim Ball (Dept of Climatology University of Winnipeg an from the University of Manitoba):
A atmosfera é composta de vários gases. Uma pequena porcentagem deles chamamos de gases de efeito estufa; e desta pequena percentagem de gases de efeito estufa, 95% é vapor d’água, o gás de efeito estufa mais importante.

Professor John Christy (Dept of Atmospheric Science University of Alabama in Huntsville)
A água em vapor é um gás de efeito estufa; o gás mais importante do efeito estufa.

Então, há alguma maneira de analisar se o recente aquecimento seja devido a um aumento no gás de efeito estufa?
Existe apenas uma maneira de dizer: olhar para o céu ou uma parte do céu que os cientistas chamam de troposfera.

Professor Richard Lindzen (Dept of Meteorology Massachusetts Institute of Technology):
Se [for] aquecimento de efeito estufa, há mais aquecimento no meio da troposfera (os primeiros 10 a 12 km da atmosfera) do que na superfície. Existem boas razões teóricas para isto que estão relacionadas com o funcionamento do efeito estufa.

O efeito estufa funciona assim: o sol envia seu calor para a Terra; se não fosse pelos gases do efeito estufa, essa radiação solar retornaria ao espaço, deixando o planeta frio e inabitável. O efeito estufa aprisiona o calor que escapa na troposfera da Terra, alguns quilômetros acima da superfície, e é aqui, de acordo como os modelos climáticos, que a taxa de aquecimento deveria ser mais alta, se o gás de efeito estufa fosse a causa do aquecimento.

Professor Frederick Singer:
Todos os modelos, cada um deles, calcula que o aquecimento deveria ser mais rápido na medida em que subimos da superfície para dentro da atmosfera. Que, de fato, o aquecimento máximo sobre a linha do Equador, deveria acontecer a uma altitude de cerca de 10 km.

Um cientista responsável por medir a temperatura na atmosfera da Terra é o professor John Christie. Em 1991, recebeu a medalha da NASA por excelentes resultados científicos alcançados, e em 1996, recebeu um reconhecimento especial da Sociedade Americana de Meteorologia por avanços fundamentais em nossa capacidade de monitorar o clima. Ele foi o principal fundador do Painel Intergovernamental de Mudança Climática da ONU ou IPCC.

John Christie: (Dept of Atmospheric Science University of Alabama in Huntsville)
Existem duas maneiras de medir a temperatura na atmosfera da Terra: por satélites e por balões meteorológicos. O que nós consistentemente encontramos é que, em uma grande parte do planeta, o volume da atmosfera não está aquecendo tanto quanto vemos na superfície, nesta região. E é um verdadeiro quebra-cabeças para nós porque a teoria é bastante clara: a teoria diz que, se a superfície aquece, a atmosfera superior deveria aquecer rapidamente. A elevação da temperatura naquela parte da atmosfera não é de maneira alguma imensa, e realmente não condiz com a teoria que os modelos climáticos estão expressando nesse ponto.

Patrick Michaels (Dept of Environmental Sciences University of Virginia):
Um dos problemas que está atrapalhando os modelos é que eles prevêem que, conforme se sobe na atmosfera (exceto nas regiões polares), a taxa de aquecimento aumenta. E está bem claro, segundo dois conjuntos de dados não apenas os dados de satélites, dos quais todo mundo fala, mas os dados dos balões meteorológicos que não se vê esse efeito. Na verdade, parece que as temperaturas da superfície estão aquecendo um pouco mais do que as temperaturas em grandes altitudes. Essa é uma grande diferença!

Professor Richard Lindzen (Dept of Meteorology Massachusetts Institute of Technology):
Os dados ajudam a compreender o fato de que aquilo que se vê é um aquecimento que provavelmente não resulta dos gases do efeito estufa.

???:
Ou seja, as observações não mostram um aumento com a altitude. De fato, a maioria das observações mostra uma leve diminuição da taxa de aquecimento com a altitude. Portanto, em certo sentido, pode-se dizer que a hipótese do aquecimento global causado pelo homem é falseada pela provas.


VIDEO 3:

Então o recente aquecimento da Terra aconteceu no lugar e no tempo errados. A maior parte do aquecimento se passou no inicio do século XX e ocorreu principalmente na superfície da Terra: o exato oposto do que deveria ter acontecido de acordo com a teoria do aquecimento global causado pelo homem.

“An Inconvenient Truth” / Dreamworks
Director: Davis Guggenheim / Writer: Al Gore

O filme sentimental do ex-vice-presidente Al gore “Uma Verdade Inconveniente”, é considerado por muitos a apresentação popular definitiva da teoria do aquecimento global causado pelo homem. Seus argumentos estão embasados numa prova muito importante resultante de pesquisas sobre testemunhas de gelo, que os cientistas coletam em geleiras profundas para voltar centenas de milhares de anos na história climática da Terra. A primeira pesquisa sobre testemunhas de gelo foi feita em Vostok, na Antártica: o que foi encontrado, e que Al Gore corretamente chama a atenção, foi uma clara correlação entre CO2 e temperatura.

Al Gore falando:
“Estamos voltando no tempo agora, em 650.000 anos. Aqui está (mostra os gráficos) como a temperatura tem sido em nossa Terra. Agora, uma questão que nos vem à frente é: será que eles se encaixam? (risos) - (a coisa mais ridícula que já ouvi). A relação é, na verdade, muito complicada, mas há uma relação que é muito mais forte do que todas as outras e é esta aqui: quanto mais CO2 existe, mas a temperatura aumenta.”

Al Gore diz que a relação entre a temperatura e o CO2 é complicada, mas ele não diz quais são estas complicações. Na realidade, havia algo muito importante nos dados das testemunhas de gelo que ele deixou de mencionar. O professor Ian Clark é o chefe de Paleoclimatologia do Ártico que estuda os registros de temperatura da Terra de dezenas de milhões de anos.

Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Quando analisamos o clima em longas escalas estamos procurando por materiais geológicos que realmente registrem dados sobre o clima. Se tomarmos uma amostra de gelo, por exemplo, usamos isótopos para reconstruir a temperatura, não só atmosfera que está aprisionada naquela amostra de gelo, nós liberamos e então analisamos o conteúdo de CO2.

O professor Clark e outros descobriram, certamente, como diz Al Gore, uma ligação entre o CO2 e a temperatura. Mas o que Al Gore não diz é que a ligação está feita no caminho errado.

Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Então, aqui estamos vendo o registro de Vostok e no vermelho vemos a temperatura subindo desde o início do período até um período posterior em um intervalo chave quando saímos da era da glaciação. E vemos a temperatura subindo e depois vemos o CO2 se elevando. O CO2 está atrasado àquele aumento; ele está 800 anos atrasado então a temperatura está à frente do CO2 em 800 anos. Existem, agora, vários estudos relevantes sobre as testemunhas de gelo, todos eles mostrando o mesmo resultado: a temperatura se eleva ou diminui, e depois após algumas centenas de anos, o CO2 a segue.

??
Então, obviamente, o CO2 não é a causa daquele aquecimento. Na realidade, podemos dizer que o aquecimento produziu o aumento no CO2.

Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Na realidade, podemos dizer que o aquecimento produziu o aumento no CO2. O CO2 claramente não pode estar causando mudanças na temperatura. Ele é um produto da temperatura: ele está seguindo as mudanças na temperatura.

Professor Tim Ball (Dept of Climatology University of Winnipeg an from the University of Manitoba):
Os dados das testemunhas de gelo vão ao coração deste problema. Eles dizem: “Se o CO2 aumenta na atmosfera, como um gás estufa, a temperatura irá subir”, mas os dados das testemunhas de gelo mostram exatamente o contrário. Portanto, a suposição fundamental, a suposição mais fundamental de toda a teoria da mudança climática “causada pelos seres humanos”, mostra-se errada.

Mas como pode ser que temperaturas mais elevadas levem a maiores concentrações de CO2 na atmosfera?

Para entender isto, primeiro precisamos reafirmar o ponto óbvio de que o CO2 é um gás natural produzido por todos os seres vivos.

Nigel Calder:
Poucas coisas me irritam mais do que ouvir pessoas tomando o CO2 como um elemento poluente. Você é composto de CO2, eu sou composto de CO2, o CO2 é como os seres vivos crescem.
Além disso, os seres humanos não são a principal fonte de CO2.

John Christie: (Dept of Atmospheric Science University of Alabama in Huntsville)
Os seres humanos produzem uma pequena fração, de porcentagem baixa do CO2 que é produzido na atmosfera.
Os vulcões produzem mais CO2 a cada ano do que todas as fábricas, carros e aviões e outras fontes de CO2 produzido pelo homem, somadas. Mais produções ainda são advindas dos animais e bactérias, que produzem cerca de 150 bilhões de toneladas de CO2 a cada ano, comparadas aos meros 6,5 bilhões de toneladas provenientes dos seres humanos. Uma fonte ainda maior de CO2 é a vegetação em decomposição: das quedas das folhas, por exemplo, por ocasião do outono. Mas a maior fonte de CO2 é devida, em muito, aos oceanos.

Carl Wunsch é professor de oceanografia no MIT. Ele também foi professor convidado de oceanografia na Universidade de Harvard, e da University College de London, e co-pesquisador titular visitante de Matemática e Física na Universidade de Cambridge. Ele é autor de quatro importantes livros didáticos sobre Oceanografia.

Carl Wunsch (Dept of Oceanography Massachusetts Institute of Technology):
O oceano é o principal reservatório para o qual o CO2 vai quando sai da atmosfera ou do qual ele é readmitido para a atmosfera. Se aquecermos a superfície do oceano, ele tende a emitir CO2. De forma semelhante, esfriamos a superfície do oceano, o oceano pode dissolver mais CO2.

Então, quanto mais aquecidos os oceanos, mais CO2 ele produzem, e quanto menos aquecidos são, mais eles consomem.
Mas por que há um intervalo de centenas de anos entre uma mudança de temperatura e uma mudança na quantidade de CO2 entrando ou saindo do mar?

A razão é a de que os oceanos são tão grandes e tão profundos que eles literalmente levam centenas de anos para esquentar ou para esfriar. Esse intervalo significa que os oceanos têm o que os cientistas chamam de memória de mudanças climáticas.

Carl Wunsch (Dept of Oceanography Massachusetts Institute of Technology):
O oceano tem uma memória de eventos passados, que dura aproximadamente dez mil anos. Então, por exemplo, se alguém disser: “Oh, estou vendo mudanças no Atlântico Norte, e isso deve significar que o sistema climático está mudando”, isso deve apenas significar que algo aconteceu numa remota parte do oceano décadas ou centenas de anos atrás, e cujos efeitos estão agora começando a aparecer no Atlântico Norte.

O aquecimento atual começou muito antes de que as pessoas terem carros ou luz elétrica. Nos últimos 150 anos, a temperatura aumentou apenas alguma coisa além de meio grau Celsius. Porém a maior parcela deste aumento ocorreu depois de 1940. Desde então, a temperatura caiu por 40 anos e subiu por 30. Não há nenhuma prova na longa história climática da Terra de que o CO2 determina as temperaturas globais.

Mas, se o CO2 não rege o clima na Terra, o que o rege?

A crença comum de que o CO2 está alterando o clima é discordante de muitos dados científicos disponíveis. Dados de balões meteorológicos e satélites, de pesquisa em testemunhas de gelo e da história da temperatura global.

Mas, se o CO2 não está mudando o clima, o que o faz?

Professor Phillip Stott:
Não é bizarro pensar que nós humanos, quando estamos abastecendo nossos carros, acendendo nossas luzes, somos aqueles que estão controlando o clima? Olhe para o Sol, olhe aquela coisa gigante, o Sol. Mesmo os atuais 6,5 bilhões de humanos são minúsculos em relação a isso.

No fim dos anos 80, o físico solar Piers Corbyn decidiu tentar uma nova forma radical de prever o tempo. Apesar dos enormes recursos do Serviço de Meteorologia Britânico, a nova técnica de Corbin produziu resultados mais precisos. Ele era conhecido na imprensa nacional como o super-homem do tempo. O segredo do seu sucesso era o Sol.

Vídeo 4

Dr. Piers Corbyn:
A origem da técnica de previsão climática solar de longo alcance veio do estudo de manchas solares e o desejo de prevê-las, então eu percebi que havia muito mais interesse em usar o Sol para prever o tempo.

Machas solares, como hoje se sabe, são campos magnéticos intensos que aparecem em tempos de alta atividade solar. Mas por centenas de anos, muito antes de se compreender o assunto, astrônomos no mundo todo contavam o número de manchas solares, acreditando que mais manchas traziam tempo quente.
Em 1983, o astrônomo britânico Edward Maunder observou que durante a Pequena Era do Gelo não houve quase nenhuma mancha visível no Sol. Um período de inatividade solar que ficou conhecido como p Mínimo de Maunder.

Dr. Piers Corbyn:
Mas quão confiáveis são as manchas solares como indicadores do tempo? Decidi testar isso apostando no clima através de William Hill (site de apostas) contra o que o Serviço de Meteorologia Britânico dizia ser uma expectativa normal. E eu ganhei dinheiro, mês após mês. O Serviço de Meteorologia disse que o inverno passado poderia ser ou seria um inverno muito frio; Nós dissemos: “não, não faz sentido, vai ser quase normal” e nós dissemos especificamente quando seria frio, após o Natal e em fevereiro: nós acertamos, eles erraram.

Em 1991, cientistas sêniores do Instituto Meteorológico dinamarquês decidiram compilar os dados de manchas solares no século XX e comparar com os dados de temperatura. O que eles encontraram foi uma estreita correlação entre o que o Sol estava fazendo e as mudanças de temperatura na terra. Eles descobriram que a atividade solar aumentou subitamente até 1940, diminuiu por quatro décadas até os anos 70 e depois voltou a subir.

Professor Eigil Friis-Christensen (Director, Danish National Space Centre):
Quando nós vimos essa correlação entre a temperatura e a atividade solar ou ciclos de manchas solares, então as pessoas nos disseram: “OK, pode ser só uma coincidência”, então como podemos provar que não é apenas uma coincidência? Bem, uma coisa óbvia é ter um período de tempo mais longo ou períodos de tempo diferentes. Então nós voltamos no tempo.

O Professor Friis-Christensen e seus colegas examinaram quatrocentos anos de registros astronômicos para comparar a atividade das manchas solares com a variação de temperatura. Mais uma vez, foi encontrado que variações na atividade solar estavam intimamente ligadas à variação de temperatura na terra. Parecia ser o Sol, e não o CO2, ou qualquer outra coisa, o responsável por mudanças no clima.
Isso não é surpreendente: O Sol nos afeta diretamente quando nos manda o seu calor. Mas agora nós sabemos. O Sol também nos afeta indiretamente através das nuvens.
Nuvens têm um poderoso efeito de esfriamento. Mas como elas são formadas? No começo do século vinte, cientistas descobriram que a Terra estava sendo bombardeada constantemente por partículas subatômicas. Acreditava-se que essas partículas chamadas raios cósmicos, eram originadas de supernovas explodindo, bem longe do nosso sistema solar. Quando esses raios, chegando a Terra encontravam vapor de água subindo dos oceanos, formavam as gotículas de água que compõem as nuvens. Mas quando o Sol está mais ativo e o vento solar é forte, menos partículas passam pela atmosfera e menos nuvens são formadas. O poder desse efeito só se tornou claro recentemente quando o astrofísico, Professor Nir Shaviv decidiu comparar seus próprios registros de raios cósmicos que ajudam a formar as nuvens com os registros de temperatura de um geólogo, o professor Jan Veizer, que vai até seiscentos milhões de anos no passado.
O que eles descobriram é que quando a atividade dos raios cósmicos subiam, a temperatura diminuía; quando os raios cósmicos abaixavam, a temperatura subia. Nuvens e o clima da Terra estavam intimamente ligados. Para ver o quanto essa ligação é próxima, basta inverter as linhas.

Nir Shaviv (Institute of Physics University of Jerusalem):
Nós acabamos de comparar os gráficos, colocamos um sobre o outro e [a] correlação foi precisa, e Jan Veizer me olhou e disse: “Nós temos dados incríveis”.

Professor Ian Clark (Dept of Earth Sciences University of Ottawa):
Eu nunca vi registros tão diferentes combinarem tão perfeitamente para mostrar o que realmente aconteceu em um período de tempo tão longo.

O clima foi controlado pelas nuvens. As nuvens são controladas pelos raios cósmicos, e os raios cósmicos, são controlados pelo Sol. A Chave de tudo é o Sol.

Nigel Calder:
Se você tivesse olhos de raio X, o que parece ser uma bola amarela amigável, pareceria com um tigre incontrolável. O Sol é uma fera extremamente violenta que irradia grandes explosões e nuvens de gás e um vento solar interminável que está sempre passando pela Terra. De alguma maneira, dentro da atmosfera do Sol a intensidade do seu campo magnético mais do que dobrou durante o século XX.

Em 2005, astrofísicos da Universidade de Harvard publicaram esse gráfico no jornal da sociedade de geofísica americana: A linha azul representa as mudanças de temperatura no ártico nos últimos 100 anos e aqui está o crescimento do CO2 no mesmo período. Não existe nenhuma ligação evidente entre os dois. Mas agora veja de novo os registros de temperatura e essa linha vermelha que mostra as variações na atividade solar no século passado registrados independentemente por cientistas da NASA e da Administração Nacional de Oceanos e atmosfera.

Nigel Calder:
A atividade solar nos últimos 100 anos ou nas últimas centenas de anos se correlacionam numa relação de dez em dez anos com as temperaturas do gelo marítimo e do ártico.
Para os especialistas de Harvard e muitos outros cientistas a conclusão é inevitável:

Dr. Piers Corbyn:
O Sol comanda as mudanças no clima, CO2 é irrelevante.

Mas, se é assim, porque somos bombardeados dia após dia com notícias de que o homem é responsável pelo aquecimento global? Por que tantas pessoas na mídia e em outros lugares vêem isso como um fato incontroverso?

Para entender o poder da teoria do aquecimento global, devemos contar a história de como isso aconteceu.

The Weather Machine – BBC Televísion
“O satélite mostra um planeta que chora por suas colheitas perdidas e pela vinda do...”

Maldições e previsões sobre mudança climática não são novas. Em 1974, a BBC alertou-nos de desastres ameaçadores que podem parecer estranhamente familiares. O tempo todo, o documentário tem-nos mostrado desastres temporais: o centro-oeste americano sofreu suas piores secas desde os anos 30 e os tornados estavam em fúria.

E qual seria a causa desses desastres?

O homem por trás da câmara era o antigo editor da revista “New Scientist”, Nigel Calder.

Nigel Calder:
Em “A máquina do tempo” nós noticiamos a opinião dominante da época que era a do resfriamento global e da ameaça de uma nova era do gelo.

The Weather Machine
“O gelo natural impede o nosso crescimento e...”

Passadas quatro décadas de temperaturas decrescentes, especialistas alertam para o fato de que um mundo mais frio teria conseqüências catastróficas.

“Há a ameaça sempre presente de um grande congelamento. Será que uma nova era do gelo tomará nossas terras e enterrará nossas cidades do norte?”

Mas em meio à ruína e escuridão havia uma voz de esperança: um especialista sueco chamado Bert Bolin, sugeriu como tentativa que o CO2 produzido pela ação humana poderia ajudar a aquecer o mundo apesar de não ter certeza:

Bert Bolin:
E há muito petróleo e uma imensa quantidade de carvão e parece que eles estão queimando num ritmo sempre crescente e se nós continuarmos fazendo isso, em aproximadamente cinqüenta anos, o clima poderá estar alguns graus acima do que o de hoje... nós apenas não sabemos.

Nigel Calder:
Nós também fomos os primeiros a colocar o sueco Bert Bolin na televisão internacional falando sobre os perigos do CO2. E lembro-me de ter sido amargamente criticado pelos mais importantes especialistas por apoiá-lo em sua fantasia.

No auge do medo do resfriamento, nos anos 70, a excêntrica teoria de Bert Bolin do aquecimento global causado pelo homem parecia absurda. Duas coisas aconteceram para mudar isso: Primeiro, as temperaturas começaram a subir, e segundo, os mineiros entraram em greve.
Para Margaret Thatcher, energia era um problema político. No início dos anos 70, a crise do petróleo derrubou o mundo em uma recessão e os mineiros afundaram p governo conservador de Ted Health. A senhora Thatcher estava determinada a não deixar que o mesmo acontecesse com ela. Ela começou a minar o poder deles.

Vídeo 5

Margaret Thatcher:
“O que nós temos visto neste país é a emergência de uma minoria revolucionária organizada, que estão preparados para explorar as disputas industriais, mas cujo objetivo é a quebra da lei e da ordem e a distração de um governo democrático parlamentar.”

Nigel Calder:
A politização desse assunto começou com Margaret Thatcher.

Lord Law:
Ela estava sempre muito preocupada (lembro-me de quando era Secretária de Energia do Estado) com a promoção da energia nuclear, muito antes do surgimento da questão da mudança climática, porque ela estava preocupada com a segurança da energia e ela não confiava no Oriente Médio, e não confiava na União Nacional dos Mineiros. Então ela não confiava no petróleo, e ela não confiava no carvão, e por isso ela pensou que nós realmente tínhamos de ir adiante com a energia nuclear. E então, quando o clima mudou e a conversa sobre o aquecimento global apareceu, ela pensou “Isso é ótimo! Esse é outro argumento. Porque não há nenhuma emissão de CO2, esse é outro argumento de por que devemos apostar na energia nuclear.” E isso é o que ela estava realmente dizendo. Isso tem sido distorcido desde então.

Nigel Calder:
E então ela disse aos cientistas, ela foi à “Royal Society” e disse: “Há dinheiro em cima da mesa para que você prove esse negócio.” Então é claro que eles foram e fizeram aquilo.

Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
Inevitavelmente, os políticos oportunistas colocariam seu peso em alguma coisa e subscreveriam seus nomes nisso, pois de alguma forma, claro o dinheiro fluiria, é como funciona. E, inevitavelmente, pesquisas, desenvolvimento, instituições, começaram a “borbulhar pro topo” (por assim dizer) aqueles que pesquisarão sobre o clima mas com uma ênfase particular na relação entre CO2 e temperatura.

A pedido da Sra. Thatcher, o Serviço de Meteorologia Britânico estabeleceu uma unidade de modelagem do clima que deu a base para um novo comitê internacional chamado Painel Intergovernamental de Mudança Climática ou IPCC.

Nigel Calder:
Eles chegaram com o primeiro grande relatório que previa o desastre climático como um resultado do aquecimento global. Eu me recordo de ter ido à conferência científica para a imprensa e ter ficado atônito com duas coisas: Primeiro, a simplicidade e eloqüência da mensagem (e o vigor com a qual foi distribuída) e secundariamente, o total desprezo de toda a ciência climática naquela época incluindo-se incidentalmente o papel do Sol, que tinha sido o assunto de um evento maior na Sociedade Real apenas alguns meses antes.

Mas a nova ênfase no CO2 antropogênico como um possível problema ambiental não foi atrativa apenas para a Sra. Thatcher.

Nigel Calder:
Foi algo certamente muito favorável à idéia ambiental, o que eu chamo de “ambientalismo medieval”, algo como “vamos voltar ao jeito como as coisas eram em tempos medievais e nos livrar de todos esses carros e máquinas terríveis”. Eles amaram, porque CO2 era para eles um símbolo da industrialização.

Professor Frederick Singer
Enquanto o CO2 é claramente um gás industrial e comprovado e atrelado ao crescimento econômico com o transporte por carros, com o que chamamos de “civilização” e há forças no movimento ambiental que são simplesmente contra o crescimento econômico, eles acham que é ruim.

Nigel Calder:
Isso poderia ser usado para legitimar toda uma encantadora quantidade de mitos que já existiam: anti-carros, anti-crescimento, anti-desenvolvimento e, acima de tudo, anti àquele grande Satã: os Estados Unidos.

Patrick Moore é considerado um dos mais notáveis ambientalistas de sua geração. Ele é co-fundador do Greenpeace.

Patrick Moore (Co-founder, Greenpeace):
A mudança do clima sendo um ponto de maior destaque ocorrera por duas razões bem diferentes: a primeira foi que porque pela metade dos anos 80’s uma maioria de pessoas passou a concordar com todas as coisas razoáveis que nós no movimento ambiental estávamos dizendo que deveriam fazer; agora, quando uma maioria de pessoas concorda com você, é bem difícil ficar confrontando-se com elas, então a única maneira de permanecer anti-institucional era adotar posições cada vez mais extremas. Quando deixei o Greenpeace foi no meio da adoção da campanha para banir o cloro em todo o mundo. Como eu disse: “Sabe gente, este é um dos elementos na tabela periódica, entende? Quero dizer, não estou certo se está na nossa jurisdição banir todo um elemento”. A outra razão para a qual o extremismo ambiental surgira foi por causa do fracasso do comunismo mundial, o muro caiu e um monte de pacifistas e ativistas políticos migraram para o movimento ambientalista, trazendo seu novo-marxismo consigo e aprenderam a suar a “língua verde” de um jeito muito inteligente para disfarçar programas que na verdade tinham mais a ver com anticapitalismo e antiglobalização que qualquer coisa a ver com ecologia ou ciência.

Lord Law:
A esquerda ficou levemente desorientada pelo fracasso evidente do socialismo e, naturalmente, do comunismo-marxismo como foi testado, e ainda permanecem tão anticapitalistas quanto eram, mas eles têm de encontrar novos sujeitos para aquele anticapitalismo.

Nigel Calder:
E era uma espécie de aliança fantástica com Margaret Thatcher na direita e no outro extremo, a facção dos bio-esquerdistas ambientalistas anticapitalistas. Criou-se esta espécie de “força” por trás de uma idéia maluca.

No começo dos anos 1990’s o aquecimento global antropológico não era mais apenas uma sutil teoria excêntrica sobre clima, era uma exaustiva campanha política, ela começou a minar o poder deles.

Vídeo 6

Estava atraindo a atenção da mídia, resultando em: mais financiamento governamental.

Professor Richard Lindzen:
Antes do Bush mais velho, acho que o nível de financiamento para clima e ciências relacionadas ao clima era algo em torno de US$ 170 milhões por ano, o que é razoável para o tamanho do campo; saltou para US$ 2 bilhões por ano: multiplicado por um fator maior que dez e sim, isso mudou muito digo, muito empregos, trouxe muita gente nova para dentro que de outra forma não estaria interessada então você desenvolve toda uma estrutura para pessoas cujo único interesse no campo era o aquecimento global.

Nigel Calder:
Se eu quisesse pesquisar digamos, os esquilos de Sussex, o que eu faria, e isso em qualquer época de 1990 para cá, escreveria no meu requerimento de bolsa os dizeres: “Quero investigar o comportamento não-agrupador dos esquilos, especialmente relacionados aos efeitos do aquecimento global” e desse jeito eu consigo meu dinheiro se me esquecer de mencionar “aquecimento global” poderei não conseguir o dinheiro.

?
Há uma inquietação em minha mente de que as grandes quantias de dinheiro que foram destinadas a este propósito, em detrimento das áreas menores da ciência distorcem o trabalho científico em geral.

Professor Richard Lindzen:
Estamos todos competindo por fundos e se seu campo é o foco do interesse, então você tem muito menos trabalho racionalizando por quê seu campo deveria ser financiado.

Nos anos 90’s, dezenas de bilhões de dólares dos fundos governamentais dos Estados Unidos, Reino Unido e outros estavam sendo desviados para pesquisas relacionadas ao aquecimento global. Uma grande parcela desses fundos foi para a construção de modelos computacionais para prever qual seria o clima no futuro. Mas quão exatos são esses modelos?
O Dr. Roy Spencer é pesquisador Sênior em estudos climáticos no Centro Marshall de Vôos Espaciais da NASA; Ele foi premiado com medalhas por realização científica excepcional pela NASA e pela Sociedade Meteorológica Americana.

Dr. Roy Spencer (Weather Satellite Team Leader NASA):
Modelos climáticos são apenas tão bons quanto as premissas que os compõem, e eles têm centenas de premissas. Só é preciso que uma suposição esteja errada para a previsão dar muito errado.

Previsões climáticas não são novidade, mas no passado os cientistas eram mais modestos sobre sua habilidade de prever o tempo. “Qualquer tentativa de prever mudanças do clima esbarra no ceticismo dos homens que modelam o tempo pelo computador.”

Ao criar decisões que afetam as pessoas, uma previsão ruim quanto ao que será o clima do futuro, poder ser bem pior que não fazer previsão alguma. Receio que nossa compreensão da complexa máquina do tempo ainda não é boa o suficiente para fazer uma declaração confiável sobre o futuro.

Todos os modelos assumem que o CO2 antropogênico é a principal causa da mudança climática, mais que o Sol ou as nuvens.

Professor Tim Ball (Dept of Climatology University of Winnipeg an from the University of Manitoba):
A analogia que uso é assim: meu carro não está funcionando muito bem então eu vou ignorar o motor que é o Sol, e vou ignorar a transmissão que é o vapor d’água e vou olhar só na roda traseira direita que é o CO2 antropogênico. É assim, a ciência é ruim a este ponto.

Professor Ian Clark:
Se você não entender o sistema climático, se não compreender todos os componentes que causam o aumento, os raios cósmicos, do Sol, o CO2, o vapor d’água, as nuvens e os colocar todos juntos, se não tiver tudo isso então seu modelo não vale nada.

Professor Carl Wunsch (Dept of Oceanography Massachusetts Institute of Technology):
A amplitude das previsões climáticas vaia muito. Essas variações são produzidas modificando-se sutilmente as premissas sobre as quais os modelos são baseados. As séries são tão complicadas que você pode ajustá-las muitas vezes até que elas façam algo realmente interessante.

Professor Ian Clark:
Trabalho como modeladores, fiz modelos e, com um modelo matemático você refina parâmetros, você pode modelar qualquer coisa, pode fazer ficar mais quente, pode fazer ficar mais frio modificando algumas coisas.

Uma vez que todos os modelos assumem que o CO2 antropogênico causa aquecimento, um modo óbvio de produzir uma previsão mais comovente é aumentar a quantidade imaginada do CO2 antropogênico indo para a atmosfera.

Vídeo 7

Professor Patrick Michaels (Dept  of Environmental Sciences University of Virginia):
Colocamos um aumento no CO2 em uma quantia de 1% ao ano tem sido de -,49% ao ano nos últimos dez anos, 0,42% para os dez anos anteriores a esses, 0,43% para os dez anos anteriores a esses, então os modelos têm duas vezes mais aquecimento por radiação estufa entrando neles, conforme se reconhece que ocorreria. Não deveria assustar que eles prevejam mais aquecimento do que está ocorrendo.

Os modelos prevêem qual poderá ser a temperatura em cinqüenta ou cem anos. É uma de suas características peculiares que essas previsões climáticas de longo-alcance se mostrem erradas muito tempo depois de as pessoas terem esquecido delas. Como resultado, há o perigo, de acordo com o Prof. Carl Wunsch, de que os modeladores estarão menos preocupados em produzir uma previsão que seja mais precisa do que uma que seja interessante.

Professor Carl Wunsch (Dept of Oceanography Massachusetts Institute of Technology):
Mesmo dentre a comunidade científica, você pode ver, isto é um problema. Se eu simular um modelo complexo e fizer alguma coisa com ele como derreter uma grande quantia de gelo sobre o oceano e nada acontecer, isto não é algo para ser publicado. Mas se eu simular o mesmo modelo e ajustá-lo de modo que algo dramático aconteça com as correntes oceânicas como a interrupção de correntes quentes isso será publicado, as pessoas irão dizer: “Isto é muito interessante” e serão também capturadas pela mídia. Então existirá um viés muito poderoso entre a mídia e a comunidade científica para resultados que são passíveis de dramatizar.
Se tudo se congelará, isso seria uma estória mais interessante que dizer, bem, você sabe, tudo isso oscila entre algumas vezes a ‘mass flocks’ elevar-se em 10%, algumas vezes ela afunda em 20% mas eventualmente ela retorna ao nível normal. Você sabe, qual estória você tiraria disso? Digo, é disso que se trata.

Para o olho destreinado um modelo computacional parece impressionante e com freqüência atribuem-se a especulações bombásticas a respeito do clima a aparência de ciência rigorosa. Eles também fornecem uma fonte ilimitada de estórias espetaculares para a mídia.

Nigel Calder:
A coisa que me impressiona tendo sido jornalista toda a minha vida é como os princípios mais elementares do jornalismo parecem ter sido abandonados no tratamento deste tema.

Na realidade, a teoria do aquecimento global promovido pelo homem fez surgir um tipo de jornalismo inteiramente novo.

Nigel Calder:
Nós inauguramos uma nova geração inteira de repórteres, jornalistas ambientais; agora, se você é um jornalista ambiental e a estória do aquecimento global for posta no lixo, então o seu emprego irá junto. Simples assim, e seus noticiários acabam se tornando mais e mais estriônicos, porque ainda á, felizmente, alguns editores esforçados que irão dizer: “Isto é o que vocês estavam dizendo há cinco anos atrás”. “Ah, mas agora é muito pior, você sabe, haverá um aumento de três metros no nível do mar na terça que vem ou coisa assim...”. Vão ter que ficar cada vez mais e mais histéricos.

Agora isso é comum na mídia por a culpa de cada tempestade ou furacão no aquecimento global, mas existe uma base científica nisso?

Professor Patrick Michaels:
Isto é pura propaganda. Todo livro-texto de meteorologia lhe diz que a principal fonte de distúrbios no clima é a diferença de temperatura entre os trópicos e o pólo, e nos contam que em um mundo mais quente essa diferença diminuirá. Agora, isso que dizer que teremos menos tempestades, teremos menos variação, mas por algum motivo isso não é considerado catastrófico então você diz o contrário.

Noticiários argumentam freqüentemente que mesmo um aumento suave na temperatura global pode levar a um derretimento catastrófico das calotas polares mas o que nos diz a história climática da Terra?

Professor John Christy (Dept of Atmospheric Science University of Alabama in Huntsville)
Temos registros da temperatura da Groenlândia que vem de centenas de anos. A Groenlândia foi muito mais quente. Apenas há uma centena de anos a Groenlândia foi mais quente do que é hoje e mesmo assim, não houve um derretimento dramático.

Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
Mesmo quando falamos de algo como o gelo eterno uma grande parte do gelo eterno (aquela camada de gelo abaixo das florestas russas, por exemplo) há sete ou oito séculos derreteu mais do que qualquer n úmero de que derrete hoje. Em outras palavras é, novamente, um padrão histórico, mas não foi o fim do mundo, foi?

Professor Syun-Ichi Akasofu é líder do Centro de Pesquisa Ártica Internacional (IARC) no Alaska. IARC é o principal instituto de pesquisa ártica no mundo. Professor Akasofu insiste que, através dos anos as calotas estão sempre expandindo e contraindo naturalmente.

Professor Syun-Ichi Akasofu (Director, International Arctic Research Center):
Há relatórios ocasionalmente de grandes pedaços de gelo se soltando e saindo do continente Antártico. Esses movimentos aconteceram todo o tempo mas, agora que temos um satélite podemos detectá-los. É por isso que eles se tornam notícia.

Esses dados, dos satélites meteorológicos da NASA, mostram as imensas expansões e contrações naturais do gelo marinho polar que aconteceram nos anos 90.

Professor Syun-Ichi Akasofu (Director, International Arctic Research Center):
Eu disse em todos os programas de TV que debatiam o aquecimento global que grandes blocos de gelo caem da beirada das geleiras. Bem, as pessoas esquecem que o gelo sempre está se movendo. Os noticiários freqüentemente mostram imagens do gelo se partindo no limite do Ártico o que eles não dizem é que esse é um evento comum no Ártico como as folhas que caem num dia de outono na Inglaterra. Eles me perguntam, eles só vêem o gelo caindo da beirada da geleira: sim, é um evento de primavera que acontece todo ano. A imprensa chega para nós nessa época: “você quer declarar algo sobre o desastre do efeito estufa?”. E eu digo: “não há nenhum desastre”.

‘Climate Change: Britain Under Threat’ BBC

Os programas de televisão alarmistas criaram o medo de vastos maremotos inundando a Inglaterra. Mas o que causa as variações dos níveis do mar? E quão rápido essas mudanças acontecem?

Professor Philip Stott (Dept of Biogeography University of London):
As variações no nível do mar no mundo geralmente são governadas por dois fatores fundamentais: o que chamaríamos de “fatores locais”, a relação do mar com a terra que, por falar nisso, freqüentemente tem a ver com a terra subindo ou descendo e nada a ver com o mar, mas se você fala do que chamamos de variações eustáticas do mar, mudanças mundiais no mar, é através da expansão termal dos oceanos, e nada a ver com o gelo derretendo. E isso é um processo enormemente lento e demorado.

Professor Carl Wunsch (Dept of Oceanography Massachusetts Institute of Technology):
As pessoas dizem: “Ah, eu vi o oceano fazer isso no ano passado, isso significa que algo mudou na atmosfera no ano passado”, e isso não é necessariamente verdadeiro de jeito nenhum, de fato, é bem improvável porque pode levar centenas de milhares de anos para o oceano profundo responder às forças e mudanças que estão acontecendo na superfície.

Também se sugere que um pequeno aumento da temperatura vai causar a difusão para o norte das doenças tropicais letais transmitidas por insetos, como a malária. Mas será isso verdadeiro?

O Professor Paul Reiter do Instituto Pasteur em Paris é reconhecido com um dos maiores peritos mundiais em malária e outras doenças transmitidas por insetos. Ele é membro da Organização Mundial da Saúde, no comitê de conselho de peritos, ele foi chefe de comitê Americano de Entomologia Médica da Sociedade Americana de Medicina Tropical e principal autor do setor de saúde da Avaliação Nacional dos Estados Unidos das potenciais conseqüências da variabilidade climática.

Como o professor Reiter observa imediatamente, os mosquitos se dão bem em temperaturas muito frias. Os mosquitos não são especificamente tropicais.

A maioria das pessoas deveria ver que em regiões temperadas há mosquitos; de fato, os mosquitos são extremamente abundantes no Ártico.

Vídeo 8

Professor Paul Reiter
A epidemia de malária mais devastadora foi nos anos 20 na União Soviética: houve algo como 13 milhões de casos por ano e algo como 600.000 mortes, uma tremenda catástrofe que atingiu até o Circulo Ártico. Arkhangelsk [Archangel] teve 13 mil casos e cerca de 10 mil mortes. Então não é uma doença tropical. Contudo, essas pessoas da fraternidade do aquecimento global inventaram a idéia de que a malária vai migrar para o norte.

As estórias assustadoras de clima não podem ser devidas unicamente em viés ou incompetência jornalísticas. De acordo com o professor Reiter, os alarmes histéricos têm sido encorajados pelos relatórios do IPCC da ONU. A respeito da difusão da malária, o IPCC nos adverte de que: “As espécies de mosquito que transmitem a malária não sobrevivem normalmente onde a temperatura média do inverno cai abaixo de 16 a 18º C”. De acordo com o professor Reiter isso é evidentemente falso.

Professor Paul Reiter:
Eu fiquei horrorizado ao ler o segundo e o terceiro relatórios de avaliação porque havia tanta desinformação, sem nenhum tipo de registro e praticamente sem menção à literatura científica, à verdadeira literatura científica, escrita por especialistas nessas áreas.

Em uma carta ao Wall Street Journal, p professor Frederick Seitz, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, revelou que os funcionários do IPCC têm censurado os comentários dos cientistas. Ele disse que: “Esse relatório não é a versão que foi aprovada pelos cientistas colaboradores”. Pelo menos 15 seções importantes do capítulo de ciência foram apagadas. Elas incluíam declarações como: “Nenhum dos estudos citados demonstrou evidências claras que possamos atribuir às mudanças climáticas o aumento em gases do efeito estufa.” “Nenhum estudo até hoje atribuiu com certeza total ou parcial as mudanças climáticas observadas à causas humanas.” O professor Seitz concluiu: “Eu nunca testemunhei uma corrupção tão terrível do processos de revisão quanto nos eventos que resultaram nesse relatório do IPCC.”
Em sua resposta, o IPCC não negou ter feito essas remoções: mas disse que não houve desonestidade ou viés no relatório, e que as incertezas sobre a causa do aquecimento global foram incluídas. As mudanças têm sido feitas, ele diz, em resposta aos comentários dos governos, cientistas individuais e organizações não-governamentais.

Professor Paul Reiter:
Quando em me demiti do IPCC eu pensei que aquilo era o fim; mas quando eu vi o esboço final, meu nome ainda estava lá. Eu pedi que fosse removido: Bem, eles disseram que eu tinha contribuído então o nome ficaria ali. Então eu disse: “Não, eu não contribui porque eles não escutaram nada do que eu falei”. Então no final foi uma batalha mas finalmente eu ameacei tomar medidas legais contra eles e eles removeram meu nome, e eu penso que isso acontece muitas vezes; aquelas pessoas que eram especialistas mas não concordavam com a polêmica e se demitiram (e tem vários que conheço) elas simplesmente são postas na lista de autores e se tornaram parte desses 2.500 maiores cientistas do mundo.

A pesquisa relacionada ao aquecimento global antropogênico é hoje uma das áreas da ciência mais bem financiadas. O governo americano sozinho gasta mais de 4 bilhões de dólares por ano.
De acordo com o climatologista da NASA, Roy Spencer, os cientistas que se manifestam contra o aquecimento global causado pelo homem têm muito a perder.

Dr. Roy Spencer (Weather Satellite Team leader NASA):
Em geral, é difícil obter financiamento para as propostas de pesquisa devido às posturas que assumimos publicamente, e você vai encontrar bem poucos de nós dispostos a assumir uma posição publicamente porque ela resulta em cortes das verbas de pesquisa. É um processo comum o de que os cientistas que não concordam com a teoria de aquecimento global causado pelo homem devem ter sido pagos pela indústria privada para mentir. Eu ouço isso toda hora: “Você deve estar sendo pago pelas multinacionais”. Infelizmente, como a maioria dos cientistas com quem você fala, eu nunca vi um centavo das multinacionais.

Professor Tim Ball:
Eu sempre sou acusado de ser pago por companhias de óleo e gás. Eu nunca recebi um centavo das companhias de óleo e gás. Eu faço piada de como eu gostaria de que me pagassem pois então eu teria como comprar os produtos delas.

Nigel Calder:
Toda vez que alguém fala que eu sou pago por uma companhia de óleo, eu digo que o gerente do meu banco gostaria que assim fosse.

Não há quase nenhum investimento do setor privado em climatologia e no entanto, se envolver em qualquer projeto de pesquisa que envolva um gigante da indústria, não importa quão pequeno seja, significa ruína para a reputação de um cientista.

Tecnologias modernas alimentadas por gases de efeito estufa.

Patrick Michaels é professor de Ciências Ambientais na Universidade de Virginia. Ele foi chefe do comitê de Climatologia Aplicada na Sociedade Americana de Meteorologia, presidente da Associação Americana de Climatologia do Estado, autor de três livros sobre Meteorologia, e autor e editor do IPCC da ONU. Porém, quando conduziu a pesquisa em que parte foi financiada pela indústria do carvão, viu-se entre aqueles sob ataque de militantes das campanhas pelo clima.

Discurso de um militante:
“As corporações Britânicas estão entre os piores criminosos contra o clima sobre o planeta. A Shell está localizada no Reino Unido, aqui mesmo, em Londres e temos o direito e a obrigação de reestatizá-la, desmontá-la, e fali-la, mandando seus administradores para treinos de reabilitação.”

Mas o debate pautado pela razão não é a única vitima do alarde a respeito das mudanças climáticas. À medida em que a política pública internacional está mirando nas emissões industriais de CO2, os países em desenvolvimento estão vivendo sob a constante pressão de não se desenvolverem.

Discurso de uma militante:
“Eu não sou um especialista acerca do aquecimento global; Eu não sou um cientista, o que eu vou propor agora é um grande pedido de ‘desligue’ é apenas isso: desligue! Desligue tudo o que você não precisa, tudo o que você não estiver utilizando, fazer a diferença é mais fácil do que você pensa.”

Representantes do mundo todo estão indo a Nairobi para uma conferência patrocinada pela ONU com a finalidade de discutir o aquecimento global. Funcionários públicos, membros de ONGs, financiadores de redução de emissão de carbono, jornalistas ambientais e outros, discutirão cada aspecto das mudanças climáticas causadas pelo homem: desde como instalar painéis solares pela África à relação entre o aquecimento global e o machismo. A conferência dura dez dias, o número de participantes passa de 6.000.

Professor John Christy (Dept of Atmospheric Science University of Alabama in Huntsville)
Os bilhões de dólares investidos na climatologia significam que existe um grande circulo de pessoas dependentes desses recursos e elas vão querer a continuidade desses investimentos, é o que acontece em qualquer burocracia.

Nigel Calder:
Onde eu moro, existe no conselho local um oficial de aquecimento global. Há uma fila enorme de pessoas que, de uma maneira ou de outra, foram recrutadas para esse desfile particular.

Lord Lawser:
Qualquer um que se levante e diga: “Ei, espere um minuto, vamos olhar para isso de maneira imparcial racional e atenciosa, e ver o quanto é verdadeiro, o quanto isso se sustenta” será imediatamente execrado.

Cientistas, acostumados com o bom tratamento e com o anonimato no meio acadêmico, repentinamente, se vêem publicamente atacados se eles ousam desafiar e negar a teoria do aquecimento global antropogênico, são desacreditados por grupos ativistas e até mesmo por suas próprias Universidades.

Professor Tim Ball:
Existe um antigo provérbio inglês que diz: “se você se puser em frente ao alvo, atirarão em você”. Então, eu acredito que esteja havendo algo parecido, mas isso está se tornando uma questão muito difícil, obscura e pessoal. Tenho recebido até ameaças de morte e todo tipo de coisas, então eu não estou fazendo isso por causa própria.

Patrick Moore (Co-founder, Greenpeace)
Atualmente, se você não acredita na ladainha acerca das mudanças climáticas, você está numa situação parecida com a de um revisionista do Holocausto. O movimento ecologista é um movimento político ativista, e eles têm se tornado bastante influentes em níveis globais. Todo político tem ciência disso hoje em dia. Esteja você na esquerda, no centro ou na direita, você tem de sair em defesa do meio ambiente.

Vídeo 9:

No mês passado, a campanha do aquecimento global o governo dos Estados Unidos, o outrora símbolo de resistência sucumbiu. George Bush é agora um aliado. Governos de todo o ocidente têm agora abraçado a causa pela necessidade de acordos internacionais para a retração das atividades industriais, tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Mas qual é o custo real disso tudo?
Paul Driessen é um ex-ativista do movimento ecológico.

Paul Drisessen:
Minha grande preocupação com o aquecimento global é que as políticas adotadas para supostamente preveni-lo estão tendo um efeito desastroso entre os povos mais pobres do globo.

As pessoas da campanha do aquecimento global dizem que não há problema em optar pela via segura; mesmo que a teoria da mudança climática antropogênica esteja errada, devemos impor medidas draconianas para diminuir emissões de carbono, por via das dúvidas. Eles chamam isto de princípio preventivo.

Paul Driessen:
O princípio preventivo é uma selvageria bem interessante. É basicamente usado para promover uma agenda ideológica particular, sempre se usa em uma única direção. Fala-se sobre os riscos de se usar uma tecnologia em particular, combustíveis fósseis por exemplo, mas nunca dos riscos de não usá-la. Nunca se fala dos benefícios de se ter essa tecnologia.

Anne Mougeula está cozinhando uma refeição para seus filhos. Ela é uma entre 2 bilhões de pessoas, quase um terço da população mundial, que não têm acesso à eletricidade. Ao invés disso, precisam queimar madeira ou fezes animais ressecadas em suas casas. A fumaça interna que isto cria é a forma de poluição mais fatal em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde quatro milhões de crianças abaixo de cinco anos morrem todo ano por doenças respiratórias causadas por fumaça acumulada dentro de casa, e muitos milhões de mulheres morrem precocemente de câncer e doenças do pulmão pela mesma razão.

James Shikwati (Economist & Author):
Se você pedir a uma pessoa do campo para definir “desenvolvimento”, eles lhe dizem: “Eu saberei que passei para o próximo nível quando tiver eletricidade”. De fato, não ter eletricidade cria uma cadeia tão longa de problemas pois a primeira coisa da qual se sente falta é da luz. Então é preciso dormir mais cedo porque não há luz, não há razão alguma para ficar acordado, quero dizer, não se pode conversar um com o outro na escuridão. Nada de refrigeração ou embalagens modernas... significa que a comida não pode ser armazenada. O fogo na cabana gera muita fumaça e consome muita madeira para que possa ser usado como aquecimento. Não há água quente. Nós do Ocidente não podemos imaginar como a vida é dura sem eletricidade. A expectativa de vida de pessoas que vivem assim é muito baixa. Sua existência é empobrecida por todas as formas.

Há poucos quilômetros dali, a ONU está realizando sua conferência sobre o Aquecimento Global em seu quartel general protegido e luxuoso. Lojas de presentes estão vendendo souvenirs da vida camponesa enquanto os delegados discutem como promover o que são descritas como “formas sustentáveis de geração de energia elétrica”. A África tem carvão e petróleo, mas grupos ecologistas fazem campanhas contra o uso dessas formas de energia. Eles dizem, contudo, que a África e o resto do mundo subdesenvolvido deveriam usar energias solar e eólica. Em uma breve saída de Nairóbi, encontramos o primeiro painel solar. Um funcionário da saúde pública queniana levou-nos a uma clinica que atende diversas comarcas. As únicas peças elétricas na clínica são as lâmpadas e uma geladeira na qual se mantêm vacinas, medicamento e amostras sangüíneas. Eletricidade é fornecida por dois painéis solares.

Diálogo na clínica: (Entre o repórter e o médico Dr. Samuel Morangui responsável pelo posto de saúde na periferia de Nairóbi):
- O que você consegue efetivamente?
- Iluminação.
- O que acontece quando você liga as luzes e a geladeira? Conte-nos, o que acontece? Um alarme soa?
- Sim.
- Podemos ver isso?
(o Dr. Samuel liga a geladeira e as luzes: soa o alarme)

Os painéis solares permitem ao Dr. Samuel Morangui a usar ou suas luzes, ou sua geladeira, mas não ambos simultaneamente. Se ele tentar, a energia cai.

James Shikwati (Economist & Author):
Notoriamente não podemos confiar nas energias solar e eólica como fonte de eletricidade e elas são pelo menos três vezes mais caras que as formas convencionais de geração elétrica.
A pergunta deveria ser: quantas pessoas na Europa, quantas pessoas nos EUA, já usam esse tipo de energia, e quanto sai para eles, veja bem: se é cara para os europeus, se é cara para os americanos, e nós estamos falando dos pobres da África isso não faz nenhum sentido. Os países ricos podem pagar pela luxuosa empreitada de experimentar com outras formas de energia mas para nós, nós ainda estamos no estagio de sobrevivência.

Para o ex-ecologista Paul Driessen, a idéia de que as pessoas mais pobres do mundo deveriam ser restringidas a usar as formas mais caras e ineficientes de geração elétrica no mundo é o aspecto moralmente mais repugnante da campanha do aquecimento global.

Paul Driessen:
Deixe-me clarificar algo da melhor forma possível: se nós dissermos ao Terceiro Mundo que eles podem apenas usufruir das energias solar e elétrica, o que estamos realmente lhes falando é: “Vocês não podem ter eletricidade”.

James Shikwati (Economist & Author):
O desafio que temos, quando encontramos ecologistas ocidentais que nos imputam o engajamento no uso de painéis solares e de energia eólica, é: como podemos industrializar a África, porque eu não vejo como um painel solar pode alimentar uma indústria siderúrgica. Como um painel solar, veja bem, conseguirá alimentar talvez uma rede ferroviária. Pode funcionar, talvez, para alimentar um pequeno aparelho de rádio.

Patrick Moore (Co-founder, Greenpeace)
Eu acredito que um dos aspectos mais perniciosos do movimento ecologista moderno é a romantização da vida camponesa e a idéia de que as sociedade industriais são as destruidoras do mundo.

James Shikwati (Economist & Author):
Algo evidente que surge de todo esse debate ecologista é que existe alguém interessado em matar o sonho africano e o sonho africano é de desenvolver.

Patrick Moore (Co-founder, Greenpeace)
O movimento ecologista tornou-se a mais intensa corrente a impedir o desenvolvimento nos países subdesenvolvidos.

James Shikwati (Economist & Author):
Têm-nos dito: não usem os seus recursos, não usem o seu petróleo, isso é suicídio.

Patrick Moore (Co-founder, Greenpeace)
Eu acredito que é legítimo chamá-los de anti-humanos como “sim, você não tem que achar que humanos são melhores que baleias ou melhores que os burros, ou o que quer que seja, certo?”. Mas certamente não é uma boa idéia considerar os humanos como uma espécie de escoria você sabe, tudo bem em haver centenas de milhares deles ficando cegos, ou morrendo. Eu simplesmente não posso aceitar isso.

A teoria do aquecimento global antropogênico está atualmente tão profundamente arraigada, as vozes da oposição tão eficientemente silenciadas, que ela parece invencível, intocada por qualquer prova em contrário, não importando quão forte tal prova seja. O alarde do aquecimento global está atualmente além da razão.

Ainda haverá pessoas que acreditam que isso é o fim do mundo, particularmente quando você tem, por exemplo, o secretário da ciência no Reino Unido dizendo às pessoas que, no fim do século, o único lugar habitável em toda a Terra será a Antártica. E poderemos, a humanidade poderá sobreviver graças a alguns casais férteis que se mudaram para a Antártica. Isso seria hilário se na realidade não fosse algo tão triste.


Transcrição: Geekette and Eduard
Sincronia: Yonderboy
Tradução: Comunidade Olavo de Carvalho
Distribuição: Ramos Liquidificapum.
Transcrição das legendas: Anatoli Oliynik.

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