"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

segunda-feira, 15 de junho de 2009

À PAZ PERPÉTUA

Título original: Zum Ewigen Frieden
Autor: Immanuel Kant (1724-1804)
Tradutor: Marcos Zingano
Assunto: “Filosofia” engajada
Editora: LP&M
Edição: 1ª
Ano: 2008
Páginas: 85

Sinopse: Kant acreditava que o entendimento entre os homens levaria a uma pacificação entre as nações. À paz perpétua, foi um enorme sucesso entre a intelectualidade engajada da época que Julien Benda denuncia 132 anos depois, em seu livro “A Traição dos Intelectuais”, que só chegou ao Brasil, 80 anos após ter sido publicado pela primeira vez em 1927.

Neste ensaio, publicado inicialmente na Alemanha em 1795, Kant ressalta “como” alcançar a paz perpétua e “esboça” o projeto de um órgão que seria capaz de promover a união entre as nações.


Alerta!
A Organização das Nações Unidas (ONU), tendo por base essa obra, elaborou o seu projeto de Governo Mundial único e que se encontra em estado avançado de implementação desde 1948, quando foi iniciado.


Trata-se, portanto, de um livro que deve ser lido porque mostra onde a ONU buscou inspiração para elaborar o seu projeto de governo mundial único, mas não deve ser assimilado porque representa o perigo de um modelo político totalitário, uma simbiose de “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley com “1984” de George Orwell, passando obviamente pela “Revolução dos Bichos” do mesmo autor.

Trata-se, portanto, de um “Cavalo de Tróia” que se esconde por trás de uma “paz” utópica.

Por que totalitário?

Simplesmente porque um governo mundial único acaba imediatamente com dois fundamentos:

1- Jurisdição territorial;
2- Direito de asilo.

Se isso acontecer, para onde você irá se não concordar com o regime?

Será o fim da democracia e o início de mil anos de escuridão para a humanidade.

Anatoli Oliynik

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