"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CORTAR O MAL PELA RAÍZ! História e memória do comunismo na Europa

Título original: Du Passe Faisons Table Rase! [Façamos tábula rasa do passado!]
Autor: Stéfane Courtois e Outros
Tradução: Caio Meira
Editora: Bertrand Brasil
Assunto: Comunismo
Edição: 1ª
Ano: 2006
Páginas: 588



Sinopse: Esta obra publicada sob a direção de Stéphane Courtois, revela fatos subestimados e deliberadamente ignorados dos crimes realizados pelo comunismo na Europa. A obra dá continuidade ao trabalho de Courtois iniciado no “O livro negro do comunismo: crimes, terror, repressão” cuja obra foi publicada em 1997 na França, em 1999 no Brasil e em mais de 25 países.


Comentários: Dezesseis historiadores da Europa e da América revelam as tragédias subestimadas e até mesmo deliberadamente ignoradas.

Na Estônia, os “batalhões comunistas de destruição” tiveram, durante a guerra, direito de optar pela vida ou pela morte de todos que caiam em suas mãos. Na Bulgária, a população foi submetida, durante décadas, ao terror generalizado. Na Romênia, a prisão de Pitesti foi, segundo François Furet, “uma das piores experiências de desumanização ocorridas em nossa época”: os torturadores comunistas exigiam dos detentos que eles próprios se tornassem os seus torturadores, a fim de negar-lhes até mesmo a condição de vítimas. Sem falar nas torturas físicas e psíquicas perpetradas com requinte de crueldade pela Stasi ou pela Securitate.

Em face desse panorama abominável, como explicar que no Ocidente, em particular na França – com a indiferença e a frivolidade que também são a marca da característica cultural brasileira –, a memória do comunismo permaneça, ainda hoje, gloriosa, e sua história, apologética?

Do prefácio: “Este livro é, ao mesmo tempo, o fruto das circunstâncias e de um dever histórico. ‘O livro negro do comunismo’, por falta de espaço, teve de limitar seus propósitos aos fenômenos mais intensos da criminalidade comunista – URSS, China, Camboja –, deixando apenas uma parte mesquinha para o Leste Europeu, o Komitern, a África, a América Latina e o Afeganistão. Assim seguindo a lógica e os princípios de historiador, era indispensável retomar o trabalho e aprofundar os fenômenos algo abandonados e mesmo subestimados.” (Paris, julho de 2002 Stéphane Courtois).

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