"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"

terça-feira, 16 de agosto de 2016

A HIDRA VERMELHA

A HIDRA VERMELHA
Autor: Carlos Ilich Santos Azambuja
Editora: Observatório Latino
Assunto: Política (movimento subversivo)
Edição: 1ª
Ano: 2016
Páginas: 376

Sinopse: Quando, na década de 70 [Séc. XX], o movimento subversivo e terrorista acentuou-se no Brasil, as Forças Armadas perceberam que teriam de lidar com um novo tipo de ameaça: a guerra assimétrica, até então desconhecida, pois eles prepararam-se para a guerra convencional, onde o inimigo é conhecido e o campo de ação é claramente delimitado.
Com o surgimento das guerrilhas urbana e rural, com um inimigo totalmente desconhecido e que agia à margem das convenções, as Forças Armadas não viram outro caminho para combatê-las com eficácia, como de fato ocorreu, senão estudar mais a fundo aquele novo episódio que tinha suas origens, respaldo e recursos financeiros oriundos de Cuba, China, Vietnã e Albânia.
Em 1985 o historiador Carlos Ilitch Santos Azambuja, um sério e isento estudioso do tema, é convidado a escrever sobre o Movimento Comunista Internacional e suas ramificações no Brasil, dando origem ao magnífico livro A Hidra Vermelha.
O livro fora escrito com o objetivo único de servir de instrumento didático para uso exclusivo das Forças Armadas, ficando, por isso, desconhecido do grande público até os dias atuais.
Tudo o que fora escrito na Hidra Vermelha, há 30 anos, encontra-se tão atual quanto em sua época pois, de lá para cá, do ponto de vista teórico do comunismo, o panorama internacional modificou-se pouco, apenas na Ibero-América com o surgimento do Foro de São Paulo, criado em 1980 por Fidel Castro e Lula da Silva.
É, pois, de vital importância para aqueles que pretendem estudar e conhecer as raízes do comunismo, tanto no exterior como no Brasil, ter esta magnífica obra, escrita por um dos mais sérios e profundos conhecedores do tema.
O Brasil, sobretudo as Forças Armadas, devem muito a este historiador e à Hidra Vermelha, que agora o Observatório Latino tem a felicidade de editar e oferecer ao grande público.
Prefácio: A tarefa de prefaciar este livro é prazerosa, pela amizade que me une ao autor há muitos anos, e ao mesmo tempo de extrema responsabilidade. Desde que li este texto pela primeira vez percebi a importância da pesquisa histórica levada a cabo pelo historiador profundo, unida à sua experiência pessoal de combate ao comunismo no meio intelectual. Sim, porque Azambuja não fala apenas de teorias que aprendeu, mas usa a experiência prática de vários anos no enfrentamento ideológico cotidiano em sua tarefa de historiador. Foi neste embate que o autor pode perceber como o diabo se pinta de santo e cita as escrituras para seus propósitos, para produzir testemunhos sagrados embora sendo mau por natureza, um vilão com uma face sorridente como dizia o genial barbo. Pois assim são os intelectuais marxistas: belas maçãs por fora, mas falsas pela podridão interior! E o autor os conheceu bem de perto.
... O livro abrange praticamente toda a gama de aspectos referentes ao Movimento Comunista Internacional e suas ramificações ao longo de 53 capítulos, o que torna impossível comentá-los com mais detalhes. Da história às organizações, da filosofia ao jornalismo – nada ficou de fora e acaba-se a leitura do livro com anseios de mais conhecimento. Sim, pois o livro é de tal abrangência que serve como um Vade Mecum apontando o caminho seguro para o leitor estudioso se aprofundar. Os leitores seguramente não se arrependerão de ler e manter como livro de consulta. (Heitor de Paola, médico, psicanalista, escritor, jornalista e comentarista político.)


2 comentários:

Luís Mário Luchetta disse...

Parabéns e obrigado Mestre Anatoli por sua exemplar dedicação no compartilhamento de informações.

ANATOLLI disse...

Obrigado pelos cumprimentos. Eu que devo agradecer pela gentileza de suas palavras e pela honrosa visita a este modesto blog.